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Mostrando postagens de 2009

Momentos difíceis de uma adolescente

A carta abaixo foi entregue ao Prof. Jorge Luiz Malkomes Muniz, no ano de 1977, quando ministrava aulas no Colégio 7 de Setembro. O nome das pessoas e da aluna foram substituídos por codinomes bem como a ortografia mantida na íntegra. Professor Jorge Luiz, Sabe professor faz muito tempo que eu venho sentindo isso, e não falo com ninguem, venho engolindo isso, e já esta me fazendo mal. Vou começar do “começo”! Como eu falei para o senhor que eu não tenho pai (naquele papelzinho que você entregou na 1a aula), quando ele morreu eu tinha nove anos, eu não sofri muito, quer dizer eu ainda não sabia o que era SAUDADE! eu não entendia que apartir daquele momento eu não ia mais ter pai, eu não ia mais andar de bicicleta na racinha, não ia mais estadar matemática, com ele não. Eu até pensei, que pelo fato de eu não chorar, que eu não gostasse dele. Enfim eu era uma criança e minha mãe é nova, é bonita, quer dizer ela ia ficar sozinha pro resto da vida? Eu pense

Retrato do professor brasileiro

José Teodoro Soares 17 Out 2009 - 01h18min A realidade dos professores é de baixos salários e formação deficiente, como atesta o estudo ``Professores brasileiros: impasses e desafios``, realizado pelas pesquisadoras Bernardete Angelina Gatti e Elba Siqueira de Sá Barreto, com o patrocínio da Unesco. Metade dos professores ganha menos de $ 720. E no Nordeste é ainda pior, pois não chega a R$ 450 a renda da metade do professorado. Tão grave quanto a situação é a falta de iniciativa para resolvê-la. Os políticos fogem do assunto, talvez porque os resultados só aparecem muitos anos depois. Enquanto isso, o país vai perdendo a chance de ser uma nação menos desigual e adiando o sonho de justiça social. Se o Brasil reformulasse os currículos dos cursos de licenciatura, investisse em formação profissional dos professores, valorização salarial e estrutura das escolas públicas, ainda assim seriam necessárias mais duas décadas para que a qualidade do ensino no país chegasse perto da obse

Olá alunos e amigos...

Como faço cotidianamente, leio os jornais via web e visito os blogs da blogosfera. Esta semana, me deparei com um texto maravilhoso do fantástico Professor Sérgio Lima, blogueiro, antenado, engajado e acima de tudo um cara crítico. Ele escreveu um texto muito bom intitulado Professores Conectados. Ali ele cita que existem boas soluções e até grandes trabalhos sendo desenvolvidos mas eles são feitos como a maioria dos projetos: desconectados . Temos uma estrutura fantástica nos Núcleos de Tecnologias Educacionais - NTEs estaduais e municipais espalhados por esse Brasil afora, o que eu discordo, em relação ao Ceará, são aqui denominados, "ilhas digitais". Porém, o aproveitamento dessa estrutura é ainda muito baixo, apesar de ter aumentado consideravelmente nesses últimos anos, sendo o ensino EAD a melhor opção para capacitação dos professores sim, ao que acrescento: - Desde que seguindo as orientações, com muita vontade e disciplina. Estamos em pleno século XXI e temos pro

Professores...

"Sua aula é o "momento mágico" e você deve fazê-lo com entusiasmo e convicção" Jorge Luiz. "Sua aula deve ter" - Uauuuuuuuuuu!!!! "Eu preciso da língua popular para viver e da culta para conviver". Luiz Antônio Sacconi

Li e gostei

Li no blog do Simão Pedro e repasso aos amigos... A escola perplexa Há muito tempo venho dizendo que não conheço lugar que, hoje em dia, seja mais chato do que a escola. Ninguém quer estar ali. Professores, alunos, gestores estão ali porque não podem escapulir, quando não conseguem cabular. Mas, pensando bem, os alunos podem fugir desse lugar que lhes parece sem sentido. Sempre que podem, escapolem. Professores e gestores permanecem. Não por vontade, mas pela obrigatoriedade de cumprirem jornadas para fazer jus a um salário, não raro miserável. E, no que me parece drástico, nada fazem apesar de verem alunos fugindo e eles mesmos, professores e gestores, só estando ali porque não há alternativa. A escola perdeu seu encantamento. Virou um lugar onde professores despejam conteúdos para cumprir metas e alimentar estatísticas. E, no que é pior, são as estatísticas que apontam cada vez mais a insuficiência da escola. Solução a vista parece não haver. Governantes, não raro, culpam os professo

O acordo ortográfico é um (des) acordo

Articulado desde 1986 deveria ter iniciado em Janeiro de 1994 e não começou, pois só em 2008 Portugal votou e aprovou o projeto, porém ainda não sancionado pelo Presidente da República Portuguesa o acordo está se tornando um (des) acordo, pois não estamos obrigados, pelo menos até 31/12/2012, a cumprir as regras acordadas. Mas vejamos: O que muda basicamente são três itens, sendo o primeiro no alfabeto, o retorno das letras “k”, “w” e “y”, retiradas na reforma ortográfica de 1943. Passa agora, o nosso alfabeto a ter 26 letras. O segundo item diz respeito aos acentos, ou seja, “nenhuma” (força de expressão) palavra que não era acentuada passará a ter o sinal diacrítico (do grego διακρητικός, que distingue). Como toda regra tem exceção, a palavra “forma” atuando no contexto como sinônimo de “molde” passa a ter acento optativo. Com os acentos, só teremos perdas. Os grupos “ei” e “oi” perdem acento nas palavras paroxítonas. Exemplo: “idéia”, fica “ideia”. Mas as oxítonas continuam como ant